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O senador Styvenson mudou muito desde sua eleição. Antes, afirmava que não se misturaria com o que considerava o "velho e ruim" da política, mas em 2024 se envolveu politicamente com pessoas processadas, fichas sujas e até condenadas. O que dizer, então, de sua aproximação com Rogério Marinho, que acumula diversos processos? A consulta é simples e acessível em qualquer órgão da Justiça. Como capitão da Lei Seca, Styvenson foi brilhante, retirando inúmeros motoristas bêbados das ruas e avenidas de Natal, salvando centenas de vidas. No entanto, como senador, tem se aliado cada vez mais a figuras questionáveis da política potiguar. Um exemplo recente é a cassação de um prefeito recém-eleito pelo seu partido.
Em um vídeo de apoio à candidatura de Babá, prefeito de São Tomé, para a presidência da FEMURN, Styvenson pode até alegar que não há chantagem, mas suas palavras sugerem o contrário. O vídeo, que está salvo, registra momentos em que ele afirma que "lá na frente" terá liberdade para dar certos direcionamentos. Que direcionamentos seriam esses? Emendas? Essa fala, no mínimo, merece explicações. Ele ainda deixa claro que tem um candidato, afirmando que os prefeitos sabem quem é e alertando que não adianta votar contra e depois alegar desconhecimento. Se isso não for chantagem, talvez seja necessário redefinir a palavra no dicionário.