As dificuldades de Paulinho Freire parte l

Natal ainda convive com o trauma que foi a gestão Micarla de Sousa, por vezes é natural utilizar-se do nome da ex prefeita para explanar quando as coisas não vão bem por Natal, afinal, foi a pior gestão que já geriu a capital dos Reis magos, naquele momento político Micarla teve o apoio de José Agripino e Rosalba e contou com Paulinho Freire como seu vice prefeito.

A então deputada estadual alcançou a vitória e foi administrar Natal, ou pelo menos tentar, ao lado do seu vice prefeito Paulinho Freire, homem de sua confiança e que tinha um punhado de secretários indicados pessoalmente por ele, a dupla levou Natal para o caos financeiro e administrativo, por conta dessa má gerência nossa capital sofreu um colapso econômico que levou a fechamento de escolas, paralização de serviços sociais, e levou a secretaria de saúde para o seu pior patamar na história, com falta de medicamentos, postos de saúde fechados, e atraso de fornecedores. A má admistração da dupla inclusive atrasou os salários de outubro e novembro de 2012, o natalense foi levado ao mais completo e total abandono e descaso, cenas da época mostravam uma Natal totalmente entregue ao lixo, ao vandalismo, esburacada e com a alto estima afetada, o natalense estava triste.

Naquele momento Paulinho tinha através das suas indicações ao secretariado municipal , e também seu prestígio junto a câmara municipal, poder de decisão como nenhum outro vice prefeito já teve, porém o que tínhamos a época era um vice prefeito que ninguém encontrava, não queria ele ser responsabilizado por sua parcela de culpa no terror que se transformou Natal.

Depois de uma série de processos e desmandos,Micarla foi afastada do mandato por determinação judicial, assume a prefeitura de Natal o seu vice prefeito Paulinho Freire, que 43 dias depois renunciou ao mandato em solidariedade a sua líder política Micarla de Sousa.

Essa é talvez a pior dificuldade que Paulinho Freire terá de enfrentar em 2024, ao contrário das cidades do interior onde reina o assistencialismo, e com isso a memória se perde no tempo, na capital é diferente, a parcela de eleitor mais instruído, que sabe cobrar e exige trabalho dos eleitos, não esquece como Natal foi entregue por Micarla de Sousa, e se tem uma coisa que o natalense não perdoa, é o político que faz mal a Natal.