Após duas reuniões realizadas nesta quarta-feira (31) com o poder público, ficou definido que o Mercado da Redinha permanecerá fechado por tempo indeterminado, gerando preocupação entre os permissionários que atuam no local.
O Mercado da Redinha, inaugurado em 26 de dezembro do ano passado, foi fechado em 27 de janeiro, logo após o encerramento do 1º Festival Gastronômico "Boteco de Natal". Inicialmente, os permissionários do Mercado não haviam sido convidados a participar do evento, mas, após mobilização e manifestações, conseguiram garantir sua inclusão. Agora, com o fim do festival, os comerciantes reivindicam a reabertura do mercado para retomarem suas atividades.
Na primeira reunião, realizada com o secretário municipal de Concessões, Parcerias, Empreendedorismo e Inovações (Sepae), Arthur Dutra, e com o secretário da SEMSUR Felipe Alves a prefeitura informou que o mercado permanecerá fechado até que haja uma nova licitação e a empresa vencedora administre o local. Insatisfeitos com a falta de uma solução imediata, os permissionários seguiram até a sede da prefeitura para protestar, onde foram recebidos por Dickson Júnior, secretário adjunto da Casa Civil.
Apesar dos encontros, não houve uma resposta definitiva para a reabertura do mercado. Diante disso, ficou agendada uma nova reunião com os mesmos secretários, prevista para segunda ou terça-feira. Além disso, o prefeito Paulinho Freire, que está em viagem oficial a Brasília, comprometeu-se a receber os permissionários após seu retorno na próxima quinta-feira.
Para o vereador @danielvalencapt (PT) "Importa lembrar que foram dois anos de atraso para sua entregam, mais de 32 milhões de reais investidos, inaugurações fictícias e licitação deserta. Enquanto isso, os trabalhadores da Redinha estão impedidos de trabalhar. A renda desses trabalhadores além de beneficiá-los diretamente, movimenta toda a microeconomia do bairro".
Participaram das reuniões a vereadora Samanda Alves e representantes dos vereadores Daniel Valença e Brisa Bracchi.