O Brasil tem crescido economicamente, com inflação sob controle e aumento do consumo, enquanto a Argentina enfrenta uma grave crise, com recessão e medidas de austeridade severas. Ainda assim, parte do mercado financeiro parece mais preocupada com juros altos do que com avanços que beneficiam a população, como o aumento do poder de compra e a redução dos preços dos alimentos, afinal, juros alto é o que todo agiota (mercado) quer.
Na Argentina, o choque ultraliberal de Javier Milei levou a uma forte retração econômica, aumento do desemprego e queda do consumo. A promessa de estabilidade monetária veio às custas do empobrecimento da população, que sofre com a perda do poder de compra.
Já o Brasil conseguiu crescer mesmo com juros elevados. O crédito voltou a circular, o agronegócio teve safras recordes e o mercado interno se manteve aquecido. Apesar disso, setores financeiros parecem valorizar mais rentabilidades altas do que os efeitos positivos da economia real.
Enquanto na Argentina o ultraliberalismo agravou a crise, no Brasil, a combinação de responsabilidade fiscal e incentivo ao consumo trouxe melhores resultados. A questão que fica é: o que deve ser prioridade, a rentabilidade do mercado ou uma economia que garanta emprego, renda e comida barata na mesa dos brasileiros?